Estou até agora tentando encontrar palavras para descrever a emoção que senti. E ainda sinto. Não só por se tratar de um dos grandes nomes importante na literatura brasileira, mas porque é um dos meus escritores favoritos. Ouvi-lo dizer as preciosidades que disse ontem, assim ao vivo e colorido, foi demais!
A pouco tempo atrás, numa aula no
Brincante vimos um vídeo onde Ariano falava sobre o teatro indígena e alguns aspectos muito interessantes da cultura popular brasileira. Isso me tocou profundamente e desde que comecei a conhecer mais a cultura popular, tenho lido seus trabalhos e caminhado por trilhas que me levam a ele. Portanto, estava ansiosa para
essa aula-espetáculo. E foi muito boa. Ariano nos convidou a refletir sobre oralidade brasileira, cultura popular e literatura. A sua simpatia
e bom humor, simplesmente encantam.
Ariano disse muitas
coisas interessantes e que provocam o nosso pensar. Deixo aqui alguns recortes de sua fala para refletirmos juntos:
“Arte nova e arte velha não existe. O que existe é arte boa e arte ruim.
A arte boa é contemporânea e será eterna, fica aí para nossos netos”
“Existe
uma diferença entre sucesso e êxito. Sendo que sucesso pode ser algo que é
muito conhecido mas não tem conteúdo, e êxito pode ser algo de muito conteúdo
mas pouco conhecido”.
"A literatura nasce na
oralidade, o que marca a oralidade nos romanos, nordestinos, nos egípcios,
são as personagens. A estrutura psíquica, a personalidade e a sua função na
história. Pois são as forças impulsionadoras do discurso que permanecerá o
diálogo. O diálogo é o eixo do texto de oralidade."
Inté!
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